Do lado de cá para todos os lados, votos de um FELIZ NATAL!

(Não falei com a Sara, mas acho que ela assina por baixo... ou por cima... interessa é que assine!)


O passado

Leio aqui que esta menina disse, em conversa, isto: "Não há que mexer no passado, nem para fazer festinhas."
Concordo, mas apenas em parte. No passado bom, aquele que nos faz sorrir quando olhamos para trás, aquele que volta e meia nos põe a mão no ombro para nos lembrar que o caminho é feito para a frente, com os pés apoiados no que fizemos ontem, devemos sempre mexer.
Para o outro, o que não nos agrada, o que nos envergonha, o que nos fez crescer da pior maneira, devemos olhar com respeito. Nós também fomos aquilo um dia e, hoje, somos o que também esse passado construíu.


Por que é que chorar faz tão bem e custa tanto?


Bolos?! Não, obrigada!

Não quero ouvir falar de bolos, recuso-me a ler seja que post for acerca disso. Não quero saber se estavam bons, se cheirava a pão lá dentro, se estava lá o padeiro giro, se alguém comeu uma glória.
Birra assumida, de beiço quase no chão: queria tanto ter ido...


Ceia de Natal entre amigas - Parte VIII: os bolos

ZzZzZzZzZzZz (ronco - do vizinho de cima, claro!) ZzZzZzZzZzZzZzZzZzZ (outro ronco)
zZzZzZzZzZzZzZzZzZzZzZzZz...


Ceia de Natal entre amigas - Parte VII: o B.A.

- Desculpem lá, mas depois das três ninguém entra.
- Como?! Nós estamos aqui desde antes das três.
- Desculpem lá, mas depois das três ninguém entra.
- Caramba, somos só nós e também já estavamos aqui à espera!
- Há quatro anos que aqui andamos e nunca foi assim.
- Desculpem lá, mas depois das três ninguém entra.

bbbrrrrrrr...


Ceia de Natal entre amigas - Parte VI: o karaoke

- Ouve lá, mas tu não cantavas na tuna?
- Deixa-te estar que tu pareces um passarinho...


Ceia de Natal entre amigas - parte V: ainda a comezaina (3 pacotes de massa...)

- Olha, o Pedro e a Lara do BB, com os filhos pela mão...
- Mas eles não têm filhos!
(era o José Carlos Araújo e a outra loira, que ninguém conhece...)

- Olha! O Sérgio e a Verónica!
(Júlio Magalhães e Rita Seguro)

- Hey... xau, olha aquele tone da telenovela...
(José Carlos Qualquer-Coisa e Maria de Lurdes Bayeta - TVI Jornal)


Ceia de Natal entre amigas - Parte IV: a comezaina propriamente dita

- Coitadinho do José Cid...
- Porquê? Por cantar mal ou por ter posado nú para um revista apenas com um cd à frente?
- Não... é que ele há uns tempos deu o olho ao irmão, que tinha tido um acidente, e por isso é que usa um de vidro. Ele não é assim feio por mal...
- COMO?!?


Ceia de Natal entre amigas - Parte III: o aspirador central (ele próprio, parte XVIII)

- Posso pôr o tlm a carregar?
- Claro.

E, meus amigos, o resto é História.


Ceia de Natal entre amigas - Parte II: a confecção

- Vá, agora segura no tacho e põe um ar concentrado...
(Flash)
- Isso... tem de parecer mesmo real! Agora R., tira dali a massa e mexe, mas devagarinho.
(Flash)
- Muito fixe. Agora quem me tira uma a mim?


Ceia de Natal entre amigas - Parte I: as compras

[o episódio que se segue é, em grande parte, fictício, mas era tão mais fixe se tivesse acontecido mesmo!)]

- Leva isto.
- Isso não é muito caro?
- Não, achas? É a dividir por sete! Leva...
- Sim, leva, ninguém há-de morrer, é Natal. Além disso, estou cheia de fome.
- Achas que três pacotes de massa chegam?
(as outras duas entreolham-se com estupefacção)
- Depende, se quiseres convidar os vizinhos do prédio inteiro, não...

(mais tarde, muito mais tarde, na caixa)

- Ora: miolo de camarão, delicias do mar, natas, massa, ice tea, limas, cachaça, acúçar amarelo e uma garrafa de Monsaraz. Ora são $#% euros.
- Como?! Quem é que paga?
- Oh pá, eu só tenho 10 euros!
- E eu 5!
- Eu tenho outros 10...
- Olhe, levamos a cachaça, as limas, o açúcar amarelo e o Monsaraz. O resto pode ficar.


Quando for grande, quero escrever assim


"Vontade de ti. E de lugares, restaurantes, cafés, bares, esplanadas à beira rio. E conversas, sobre tudo, das exposições por ver, aos acontecimentos do dia. As aspirações secretas. Os despertares conjuntos. O abraço ao fim do dia. Vontade de ti toda. E do Mundo todo contigo."
Carlos da Maia

Take it from me, não percam este rapaz de vista.


A não perder este texto, de preferência sem o chefe por perto, porque ele bem pode estranhar as gargalhadas.
Mais uma crónica para provar que este senhor sabe mesmo daquilo que ensina - escrever. [escuso-me a apontar nomes ou afins, senão fico já aí com uma data de gente à perna a acusar-me de uma coisa que, felizmente, não me tolda a consciência e que, tenho a certeza, não importa nada à pessoa em questão - graxa]


Eureka

I found someone better than you, and still i prefer the worst.


Perdida no som do comboio nos carris, uma miúda à minha frente lê desde o início da viagem um livro pequeno, com textos que, muitas vezes, não enchem as páginas.
Reconheço-lhe a capa, procuro o nome com os olhos semi-cerrados e percebo, como o som de dezenas de campaínhas, feitas memória à minha porta. Aquela míuda, fanzina, sem formas e a lutar para abandonar uma adolescência que a vai acompanhar ainda por algum tempo, lê Pedro Paixão. O mesmo que eu lia quando a minha cara podia ser a dela.
Lê-o assim, de um trago só, na mania das bebidas rápidas dos adolescentes de hoje. O Pedro, o Paixão, deixa-a embriagar-se sem sentir o sabor. Sabe que, como eu, também ela um dia destes vai detestar que ele lhe fale ao ouvido, procurando escondê-lo na gaveta mais cheia de tralha e que, tempos depois, vai saber procurá-lo e bebê-lo como um bom vinho.


Simples...? Eu queria ver-vos fazer o mesmo!

Eu já sabia que esta menina ia fazer isto... (vejam na coluna do lado direito as notícias e o segundo prémio) Parabéns!


Eu bem vos disse...


Hoje, no Jornalismo e Comunicação:

"A Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) acaba de divulgar os resultados das classificações dos centros de investigação portugueses em Ciências da Comunicação e que são os seguintes:

- Universidade de Aveiro: Fair
- Universidade da Beira Interior: Good
- Universidade Lusófona: Fair
- Universidade do Minho: Very Good
- Universidade Nova de Lisboa: Good.

Há ainda outros centros que foram avaliados pelo mesmo painel, mas cujas classificações não foi possível apurar. O painel de avaliadores foi constituído pelos investigadores Peter Golding, Cees Hamelink e Els de Bens
A FCT utiliza uma escala que compreende, por ordem decrescente, os seguintes escalões: Excellent, Very Good, Good, Fair e Poor.
"


Eu devo ter grandes amigos no Quizilla...


Pulp Fiction

"Pulp Fiction"! Inovador, imaginativo, inteligente. Dá gosto conhecer-te!

Se fosses um filme, que filme serias?
brought to you by Quizilla


Cedi à febre dos testes Quizilla...

...mas só porque se trata de cinema.
Mulholland Drive
"Mulholand Drive", primeiro estranham-te, depois ninguem pode passar sem ti! Um misterio que vale a pena descobrir.

Se fosses um filme, que filme serias?
brought to you by Quizilla


Ontem alguém nos visitou à procura de "cenas da rute marlene" (eu nem comento), "soninho, site, blogspot" (como é que eles sabem?!), "carro de urgência", "desindividuação", "vamos acordar e ficar a ouvir", "sara+blog", "cá" (esta a mais recorrente...) e "papel de parede de cs com o gato" (óscar para a procura mais enigmática).
Tudo isto, apesar de obviamente assustador, não tem a mínima importância quando comparado com a visita de alguém vindo do Ministério da Saúde. Amigos, que fique claro: aqui não se resolvem listas de espera, nem se fazem curativos. Quem vem ao lado de cá leva ferida pela certa.


Para ti

O Berto levou-me pela mão ao Sem Querer Penso, um blog com o qual já me tinha cruzado, mas que hoje me prendeu por muito tempo. Tudo por causa do último post e da música.
Do lado de cá, ouve-se repetidamente e dedica-se assim: Berto, esta é para ti.


Perspectivas

O F.C.Porto conquistou, ontem, mais um ponto para a Superliga.


Turn up the volume

Para ti, para ti, para ti, para ti e também para a I. e para a F., que se recusam a ter um blog.


Verdade, o que é?

Ainda a ler o este Puto, descubro isto: "Poderia dizer que a verdade é a morte. O cristianismo não me deixaria mal. Jesus, a Verdade, morreu por nós. A verdade morreu, pois, por nós. Sabemos, no entanto, que a Verdade não morreu. Antes ascendeu aos céus. A verdade é, pois, uma morte que se perpetua em divindade até ao Juízo Final. Momento em que a Verdade regressaria ao nosso meio."
Pelo contrário, amigo Paradoxo. A Verdade é tudo menos morte. Nem na totalidade, nem em parte, por mais pequena que seja. Principalmente se a comparas com Jesus, ele que se afirmou "Verdade". É por Ele que a Verdade é toda ela Vida. Como Ele próprio o é.


Felicidade, o que é?

Hoje, o Puto Paradoxo escreve que "o ideal de felicidade que nos sutenta é subjectivo, cambiante e sujeito a uma desconstrução revitalizadora". Há uns dias, o senhor meu pai perguntava se a felicidade seria um conceito concreto ou não. Sei bem o que ele pensa sobre o assunto e, provavelmente por sermos muito parecidos, concordo mais com ele do que com o Puto.
Sou feliz. Muito. Mesmo que às vezes me sinta cansada demais para sorrir, mesmo que às vezes me dê vontade de dar um murro na mesa, mesmo que às vezes chore sem saber bem porquê (às vezes a puberdade ainda me ataca...). A felicidade não tem nada de subjectivo. Ou é, ou não é. E, pelo que vejo por aí, para a maior parte das pessoas não é. Mesmo as que riem muito. Principalmente essas.


Volta!! VOLTA!!!

Aiii o Seinfeld, o Seinfeld... chegava a ficar acordado até altas horas da madrugada à espera de ver aquela que considero a melhor série de humor de sempre. Ele é um génio! E é por isso que não resisti a copiar este texto que vi no desblogueador de conversa (peço desculpa pelo abuso) sobre "lavagem da roupa", autoria do génio himself.

"O dia da "lavagem" é o único dia excitante na vida da roupa. Pensem nisso: a máquina de lavar roupa é a discoteca das roupas. É escuro, há bolhinhas, está tudo a dançar de um lado para o outro... uma camisa agarra a roupa interior: "Vamos querida, junta-te a mim!". Abres a porta da máquina e elas fingem-se quietas. As meias são o mais impressionante artigo de roupa. Odeiam as suas vidas, estão fechadas em sapatos com pés mal-cheirosos, enfiadas em gavetas aborrecidas... a máquina de lavar roupa é a sua única chance de fuga e elas sabem-no. E elas sabem como se escapar. Planeiam tudo no tambor da máquina, na noite anterior: "Amanhã, máquina de lavar, eu vou sair daqui...vocês ficam cá!". Quando abres a porta, ela encosta-se à parede da máquina. Esperam que vocês não a vejam e depois foge descendo a rua. Cosem botões às caras e juntam-se a espectáculos de marionetes..."

Mas será que ninguém percebe que este senhor faz falta na televisão portuguesa? Eu quero ficar mais madrugadas acordado à espera de ver o Seinfeld...


Come again...?

Cinco contos?! CINCO CONTOS?! Os Gotan Project vêm a Braga, Porto e Lisboa e bilhete custa cinco contos?!
Alguém endoideceu. Provavelmente as mesmas pessoas que, depois, com cara de asco, vão para a televisão dizer que o povo português não vê cultura além do Big Show Sic.


Até partir

Vou dizer-te tudo. Tudo o que gostas de ouvir, tudo o que evitas que te diga, tudo o que sabes de cor, tudo o que nunca imaginaste.
Não quero saber se te assusta, se te envergonha, se te faz sorrir.
Tudo. Até partir.
Depois, calo-me.


Dou comigo a elogiar este, aquele ou o outro, a gostar de os ver, de os ouvir, a pensar neles. Só hoje percebi porquê. Em cada um deles há qualquer coisa que me lembra de ti.