Os elefantes têm umbigo?


Hoje, só para ti, um abraço.


Durante a viagem de comboio Lisboa-Porto, pude assistir à entrevista de Maria João Avillez a Artur Santos Silva. A dada altura, a entrevistadora perguntou ao antigo presidente do Banco de Portugal, frisando que não concordava com a afirmação, por que razão tinha dito uma vez que o Porto poderia superar cidades como Barcelona, Lyon ou Milão. Segundo a senhora, à Invicta falta "massa crítica, sociedade civil e inquietude".
Nunca me senti tão feliz por estar a voltar para a casa.


Parabéns para ti.


É por estas e por outras...

... que nunca serei uma pessoa normal.

Estão 31 graus em Matosinhos, um dia de praia perfeito, e só me apetece pegar no bloco e ir trabalhar.


Estou fora de tempo. Sou fora de espaço.


Detesto tanto ler cartas de amor antigas como gosto de ler cartas de amor antigas. Não é por não saber perder.
A verdade é que cartas de amor antigas, mesmo que ainda tenham o meu nome escrito no destinatário, já não são escritas para mim.


Immigrant

Chegada de férias e ainda em depressão pós-erasmus, um amigo recente lembrou-me que o giradiscos do lado de cá cheirava um bocadinho a mofo. (só o giradiscos?)
Como pessoa inteligente que é, acusou (subtilmente), mas apontou soluções.
Nitin Sawhnei já se ouve no lado de cá e é compra obrigatória. Um cd a não perder.


Ter a pdm

Não, não tenho A pdm. Tenho UMA pdm. Uma mania do raio: gosto de quem trabalha bem. Corrijo: gosto MESMO de quem trabalha bem. Pior? Afeiçoo-me.
Encontrar hoje uma equipa que trabalhe bem não é, de todo, tarefa fácil. E quando estou perante de um desses raros exemplares, fico feliz. E afeiçoo-me. Porque gosto de quem trabalha bem. Mais: gosto de quem me faz trabalhar bem.
E depois?
Depois acaba o trabalho. Metemos as coisas nas caixas e as equipas também. Com elas, o bom trabalho, que, pelo menos, nunca se deita fora.
Em cinco dias de MCP, foi fácil afeiçoar-me à minha equipa de trabalho, àqueles com quem trabalhei directamente, àqueles que me fizeram (espero eu) trabalhar bem. E agora que temos as coisas nas caixas e o trabalho em metros de fita, fico eu com a afeição. Essa, pelo menos, ninguém ma tira.

[As pessoas de quem estou a falar, porque sabem bem que estou a falar delas, já perceberam o que lhes quero dizer.]


"O segredo está em saber parar"

Eu confesso que começo a ficar um bocado farta (para não dizer muito...) deste tipo de coisas. Cinco meses fora e isto ainda não acabou? Tenham lá paciência...

[O editorial é do mais contraditório que possam imaginar. Como, aliás, tantos outros que o antecederam. E quem mora em Matosinhos percebe muito bem do que é que estou a falar.]


Cinco dias de Minho Campus Party são mais do que suficientes para apreciar a bela obra de arquitectura que é o Estádio Municipal de Braga. Pena é que, a esta altura, as obras ainda não tenham terminado. Eles demorarão muito para o pintar?