Estar onde não se está
E depois chega a rotina. Instala-se o sentimento de pertença e começamos, devagarinho, a reapropriar-nos daquilo que, afinal, é mesmo nosso. Quando acontece? No momento em que olhamos para o bilhete de avião e percebemos que temos de nos por já a andar.
A verdade é que limpei a casa em Portugal e aqui, de novo em Italia também já limpei os olhos (com uma ou outra assoadela de nariz), das lagrimas inevitaveis de mais uma despedida ao pé do detector de metais.
Tenho saudades. Dai e daqui. Até porque, a bem dizer, já só tenho mais um mês.